segunda-feira, 24 de agosto de 2009

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Presentes de grego

Augusto Nunes certa ocasião recebeu uma televisão em casa. E ficou pensando: "Pô, esse cara não é tão meu amigo para me dar uma televisão! Percebi que o cara queria me deixar mais dócil. Depois disso, consegui estabelecer limites nas redações em que trabalhei. Na época do Estadão, quantas vezes não me ligaram para oferecer carros para teste, ou como empréstimo, quando descobriam que eu havia batido o meu? Por que isso, se nem especializado no assunto eu sou?", questionou.

Para evitar mal-entendidos, Nemércio Nogueira, sócio da RP Consult e um dos mais atuantes profissionais de Relações Públicas de São Paulo, sugere que os convites sejam dirigidos à pessoa certa ou à editoria responsável pelo assunto, de forma impessoal, para que a redação escolha na hora quem irá participar, caso decida mandar alguém. "Numa dessas", admite, "a gente pode colocar alguém na berlinda, só por ter encaminhado um convite em seu nome."

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