segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Seminário_2ª Apresentação

Seminário de Resultados_2ª Apresentação

Roteiro do PPT


Quem Somos (Assessoria)
Nosso Cliente (Nome)
Quem é o cliente
Diagnóstico
Planejamento (Projetos)
Cronograma de Atividades
Avaliação da Empresa


Conteúdo da Pasta

Perfil
Diagnostico
Plano de Ação (Projetos)
Cronograma de Ações
Relatórios Individuais
Relatório dos Grupos
Avaliação do Cliente
CD com apresentação
Autorização do Cliente
Clipping Impresso e Eletrônico

Critérios de Avaliação
Organização
Criatividade
Conteúdo

02 de Dezembro

1_ Grupo 9_Camila

2_ Grupo 3_Flaíra

3_Grupo 5_Rebeca

4_Grupo 8_Gabriela

5_Grupo 2_Léo

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Seminário_1ª Apresentação

Seminário de Resultados_1º dia de Apresentação

Roteiro do PPT


Quem Somos (Assessoria)
Nosso Cliente (Nome)
Quem é o cliente
Diagnóstico
Planejamento (Projetos)
Cronograma de Atividades
Avaliação da Empresa


Conteúdo da Pasta

Perfil
Diagnostico
Plano de Ação (Projetos)
Cronograma de Ações
Relatórios Individuais
Relatório dos Grupos
Avaliação do Cliente
CD com apresentação
Autorização do Cliente
Clipping Impresso e Eletrônico


Critérios de Avaliação
Organização
Criatividade
Conteúdo

30 de Novembro

1_ Grupo 4_Rafaela

2_ Grupo 2_Elaine

3_Grupo 3_Tércio

4_Grupo 4_Gustavo

Aula_25 de Novembro

Prova Teórica
Pontuação: 0 a 5 pontos

Fonte: Planejamento Empresarial
Gerenciamento de Crises

Apresentação de Seminários de Resultados
Sala 510
Dias: 30 de Novembro
02 de Dezembro
Pontuação: 0 a 5 pontos

Avaliação Banca: (3 profissionais do Mercado)

Roteiro de Apresentação
Quem Somos (Assessoria)
Nosso Cliente (Nome)
Quem é o Cliente
Diagnóstico
Planejamento (Projetos)
Cronograma
Avaliação da Empresa

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Planejamento Empresarial [14]

Mailing List – VII Parte


Prepare-se para crescer sua estrutura de e-mails.

Certifique-se que seu sistema é capaz de suportar um aumento de usuários cadastrados. Se suas mensagens forem significativas para seus leitores, eles aumentarão, e seu sistema deverá enviar mais e mais mensagens. Algumas empresas inserem publicidade em suas listas de e-mail, tornando-as geradoras de receita. O sistema de envio de e-mail tem que ser confiável.

A partir do momento em que você usa o e-mail como forma de comunicação com seu público, ele torna-se mais importante para seu negócio. Imagine o esforço de construir uma mensagem com conteúdo relevante, publicidade ou promoções e não a ver atingindo seu público por falhas técnicas. Inaceitável. Imagine seu público esperando suas mensagens e não as recebendo.

Cada não recebimento pode ser uma frustração de um leitor. Maximize o valor de sua lista armazenando seus dados em um banco de dados confiável, que possa migrar com facilidade para outros sistemas de e-mail quando e se isto for necessário. Certifique-se que você tem um mecanismo automático de retiradas da lista.


Automatize o recebimento das mensagens de erro de envio de e-mail.

Algumas situações impedem que o sistema de envio de e-mail tenha sucesso. Exemplos são endereços inexistentes, caixas postais cheias, impossibilidade de conexão. O tratamento destas mensagens deve ter seu esforço minimizado, principalmente quando o volume de cadastrados for grande.

Aproveite todas as oportunidades de causar boa impressão. Crie mensagens com uma diagramação adequada, responda a todas as mensagens enviadas pelos leitores, dê a eles boas vindas quando se cadastrarem, e até breve quando se retirarem. Disponibilize em seu site acesso às mensagens antigas, e mantenha a identidade visual de seu site nas mensagens.

Planejamento Empresarial [13]

Mailing List – VI Parte

Mantenha uma boa política de qualidade. Revise antes de enviar.


Lembre-se que a impressão dos seus leitores está baseada na comunicação que você estabelece com eles. Múltiplas cópias, afirmações pouco comprováveis, informações irrelevantes refletirão sua empresa como fraca.

Um eficiente processo de revisão é fundamental. Envie uma cópia para você mesmo antes de enviar a todos. Certifique-se que a formatação está adequada, que não há erros de português, que as orientações sobre como realizar a retirada da lista está incluída e é de fácil compreensão. Certifique-se da segurança necessária para evitar que enviem as suas listas por você.

Planejamento Empresarial [12]

Mailing List – V Parte

Crie conteúdo relevante.

Conteúdo relevante é fator crítico. Na verdade, é a melhor maneira de garantir que os cadastrados permanecerão inscritos em sua lista. Se seu site trata de esportes, mensagens com títulos das últimas notícias podem ser úteis para seus leitores.

Se o site é sobre jogos, dicas e truques podem ser informações que seus leitores desejem receber. Se suas mensagens não têm conteúdo relevante, podem ter todas as outras qualidades, mas não terão a força necessária para preservar seus leitores.

Ajuste a freqüência de envio de suas listas.

A partir do momento que você sabe o tamanho do esforço de administrar uma lista e seus benefícios, você pode querer aumentar a freqüência de envio de mensagens. Restará então a dúvida sobre qual a freqüência ideal de envio. As mensagens estão saturando seus leitores? Você está enviando mensagens suficientes para fortalecer sua marca?

A freqüência ótima de envio de mensagens está diretamente relacionada à sua capacidade de gerar conteúdo relevante. Existem bons métodos para avaliar a freqüência. Pergunte aos leitores, através de enquetes. Acompanhe o índice de retiradas da lista após cada envio de mensagem e analise o conteúdo das mesmas.

Com algumas informações significativas, tente aumentar sua freqüência. Se o índice de retiradas aumentar, reduza-a. Encontre o ponto ideal. Importante é conseguir usar este recurso para comunicar-se com seu público, oferecendo relevância e gerando negócios.

Planejamento Empresarial [11]

Mailing List – IV Parte

Segmente e personalize suas mensagens.

Esteja preparado para suportar muitas listas diferentes, cada uma delas tendo uma interface distinta e adequada ao público que a lê. Notícias sobre produtos, releases, promoções e outros conteúdos de listas carecem de um layout adequado à mensagem divulgada.

Algumas pessoas iniciam suas listas achando que enviarão mensagens esporadicamente. Na prática, porém, esta freqüência aumenta, algumas vezes em proporções inimagináveis, à medida que se inicia o processo de segmentação da informação para os diversos públicos desejados.
Torne suas mensagens mais humanas.

Dirija-se aos seus leitores como se fossem indivíduos e sua campanha terá muito mais sucesso. Infelizmente o custo de envio de uma mensagem para cada cadastrado é muito alto, mas existem ações que podem criar a sensação ao leitor que a mensagem é direcionada apenas a ele. Faça com que o remetente seja uma pessoa, não uma empresa.

Uma mensagem cujo remetente é uma pessoa cria um ambiente ao leitor que o coloca mais confortável a responder. Pessoas sentem-se mais acolhidas por outras pessoas que por empresas. Usar os verbos na primeira pessoa do singular é outro modo de fazer com que o leitor sinta-se recebendo a correspondência de uma pessoa e não de uma empresa. Estimule as respostas.

Dê motivo aos leitores para que respondam suas correspondências, e dê continuidade à comunicação personalizada, respondendo às dúvidas colocadas, mesmo que as respostas sejam dirigidas a toda a lista.

Planejamento Empresarial [10]

Mailing List – III Parte

Torne fácil e segura ao usuário a sua retirada da lista.

É fundamental que usuários que queiram retirar-se da lista consigam fazer isto de modo rápido e seguro, se você quer preservar uma boa imagem de sua empresa. Usuários que continuam recebendo mensagens que já não desejam tendem a reclamar da empresa que as envia, criando uma imagem negativa da mesma.

O mecanismo mais difundido de retirada do usuário de uma lista é muito sujeito a erros. Trata-se daquelas listas que têm normalmente uma mensagem em seu final como a seguinte: "Se você deseja retirar-se desta lista responda esta mensagem com o título 'retirar da lista'." Esta opção pode falhar, e muitas vezes realmente falha.

Por exemplo, se o usuário está cadastrado com um e-mail que é redirecionado para outra conta, o administrador tentará retirar a outra conta do cadastro, mas não a encontrará. Como conseqüência, você continuará enviando mensagens ao usuário, que a partir do momento que solicitou sua retirada, se sentirá incomodado toda vez que receber suas mensagens.

Felizmente existem diversas maneiras de tornar simples o processo de retirada de um nome da lista. Forneça instruções sobre como se retirar da lista em todas as correspondências enviadas. Previna-se de inscrições não intencionais enviando um e-mail de confirmação a cada inscrição realizada, orientando desde então a retirada do nome da lista. Isto protegerá sua lista de cadastros errados e abusos intencionais de terceiros.

Use um método de retirada da lista através de formulário no site, que confirme imediatamente a retirada do e-mail. Isso esclarece ao internauta seu sucesso ou insucesso na tentativa de retirar-se. Assim, caso o internauta, por algum motivo não consiga se retirar da lista, ele poderá tomar outras medidas, como entrar em contato com o administrador da lista e ser atendido.

Planejamento Empresarial [9]

Mailing List – II Parte

Convide os usuários a inscreverem-se em sua lista.

Existem diversas formas de criar uma lista de e-mails. Hoje existem pessoas vendendo listas prontas. Mas o pior método é colocar em uma lista pessoas que não sabem do que trata a newsletter e não pediram para recebê-la. Isso pode expor você a receber acusações de prática de Spam, ou ainda, receber mensagens dos usuários reclamando pela invasão de privacidade.

A melhor maneira é construir sua lista usando estratégias de cadastro facultativo. Envie promoções ou informação apenas aos usuários que explicitaram seu interesse em receber este tipo de correspondência. Você pode convidar as pessoas ao cadastramento através de diversas formas. Visitantes do seu website podem cadastrar-se através de formulário.

Em feiras, seminários, congressos e outros eventos, visitantes podem ser convidados a receber informações por e-mail. Ao efetuar uma venda em uma loja física, o vendedor pode oferecer ao cliente a opção de cadastro. Não basta ser fácil cadastrar-se em uma lista.

O usuário somente se cadastrará se souber das vantagens que terá se o fizer. Desenvolva mensagens com informações de interesse de sua empresa e dos leitores. Ofereça vantagens exclusivas a usuários cadastrados, como descontos, ofertas e promoções.

Planejamento Empresarial [8]

Mailing List

A Mailing List (literalmente, "lista de correio") ou Mala Direta é uma lista de endereços de destinatários aos quais a Assessoria de Imprensa envia comunicados, notas, credenciais ou brindes com o propósito de incentivar a publicação de determinada informação.

A mailing geralmente é composta por endereços de jornalistas especializados no tema da atividade do assessorado (Esporte, Cultura, Internacional, Tecnologia, Moda etc.), editores de veículos relevantes, agências de notícias e, em alguns casos,outras assessorias e até concorrentes do assessorado. Para não perder a utilidade e a eficiência, a mailing deve ser atualizada continuamente pelos próprios jornalistas ou por empresas especializadas, que vendem mailings.

O uso de mailing list, através de estratégias bem aplicadas, pode tornar-se a mais eficiente forma de comunicação entre sua empresa e seus clientes, fornecedores e potenciais clientes.
Muitas empresas notaram que oferecer uma newsletter interessante e com conteúdo relevante aos seus consumidores é um ótimo método de aumentar a satisfação dos usuários, sua fidelidade e conseqüentemente o volume de vendas. Outras empresas experimentaram com sucesso o envio de promoções através de e-mail.

Como quaisquer outras ações de Marketing, existem estratégias que, quando aplicadas, garantem o seu sucesso. Nos textos a seguir, são apontadas algumas técnicas que o ajudarão a transformar sua campanha em um sucesso.

Planejamento Empresarial [7]

Cronograma

O cronograma é a disposição gráfica do tempo que será gasto na realização de um trabalho ou projeto, de acordo com as atividades a serem cumpridas. Serve para auxiliar no gerenciamento e controle deste trabalho, permitindo de forma rápida a visualização de seu andamento.

Exemplo:


Planejamento Empresarial [6]

Planejamento de Ações


O que compõe o plano de ação?

O plano de ação é composto por uma série de providências / tarefas a serem efetuadas a partir de um planejamento.

Num plano de ação as providências são devidamente priorizadas e listadas por ordem cronológica. Deve constar também no plano de ação:

- Quem é o responsável pela execução;

- Qual o prazo e/ou data limite para a sua conclusão;

- Quais os recursos necessários.

Planejamento Empresarial [5]

Diagnóstico: Entendendo a crise – III Parte
A CHAVE É A CONFIANÇA



A tomada de uma ou várias decisões e sua transformação em ordens sugerem a localização e a formulação de um ou mais problemas e a busca de informações significativas concernentes à empresa. Este é o papel do diagnóstico. Este programa exige, para ser bem conduzido, uma estreita colaboração de todos os setores da empresa.

Se ao fim do diagnóstico for verificado, com a concordância da direção, que certos problemas levantados apresentam caráter de gravidade e urgência, exigindo rápida intervenção, serão estudadas e propostas as soluções a adotar. O conjunto do trabalho de análise deverá se desenvolver em um clima de inteira confiança - mútua e permanente.

Só em tal ambiente o empresário poderá tomar, em todos os estágios do diagnóstico, as decisões que se tornarão necessário. O objetivo a alcançar é o de elaborar um inventário dos pontos fortes e fracos da empresa em todos os seus aspectos. Os pontos fortes serão explorados ao máximo; os pontos fracos serão examinados profundamente.

Ao fim do diagnóstico, o dirigente deverá obrigatoriamente tomar uma decisão imediata: ou bem ele se dá por satisfeito e decide não ir em frente; ou, ao contrário, o chefe da empresa resolve prosseguir sua ação, porque está íntima e firmemente persuadido de que é necessário corrigir certos erros.

Ele se propõe, então, a alguns objetivos. Mas, não será o caso de dar uma resposta impulsiva. A decisão de prosseguir na ação deve ser cuidadosamente pesada. O diagnóstico, então, terá cumprido suas finalidades: identificar os problemas, determinar suas causas, avaliar os recursos humanos e suas qualificações e ajudá-lo a encontrar soluções adequadas.

Com a realização do diagnóstico, a empresa solucionará seus problemas, economizando e prosperando mais que o custo dos Serviços Realizados. Se você quer ter alguma coisa com isto, não perca tempo. Contrate a realização de uma diagnóstica para ajudá-lo a vencer as turbulências, antes que seja tarde.

Planejamento Empresarial [4]

Diagnóstico: Entendendo a crise
II Parte - RESPOSTAS PARA AS SUAS PERGUNTAS


Um dirigente não concorda em contratar um diagnóstico sem ter razões definidas, claras e plausíveis. Essas razões são perguntas, sempre as mesmas, que nós nos fazemos praticamente todos os dias e que precisam de respostas urgentes:

· Que poderia ter feito a empresa?
· Que pode fazer a empresa?
· Que quer fazer a empresa?
· Que deverá fazer a empresa?
· Tenho realmente vontade de agir?
· Intervenções visando modificar certas atividades serão rentáveis em curto prazo?
· O clima da empresa admite tal intervenção?

Estas indagações emergem cada vez que resultados são apurados, que uma coleta de dados (contábeis, financeiros, técnicos) enseja conclusões e ressurge cada vez que um incidente grave ameaça o futuro dos negócios, como a obsolescência muito rápida de um produto ou mesmo a falta de motivação entre os empregados.

Será preciso um reexame e uma avaliação da unidade produtiva, assim como o desejo de recolocar os negócios no seu devido lugar, dentro do mercado onde evolui. O empresário não é o único envolvido em um processo de transformação das condições de vida de um negócio, principalmente tratando-se de um micro ou pequena empresa.

Inúmeros problemas humanos podem favorecer, ou, ao contrário, obstar uma ação em profundidade dentro da empresa. De um lado podem estar os empregados que se sentem motivados a procurar um caminho para a recuperação; de outro podem estar aqueles que temem perder status ou regalias. A vontade de agir e de transformar é um dos principais fatores de desenvolvimento ou de equilíbrio de uma sociedade.

O que a maioria dos que nela trabalha pretende, a começar pelo dirigente, é o que pretende a sociedade. Antes do início do diagnóstico, as questões englobam todos os problemas existentes; ao fim da avaliação, elas invocam ações corretivas, decisões imediatas.

Não vale a pena começar tal estudo se a primeira resposta à questão "Que deverá fazer a empresa?" não seja "Agir rápida e eficazmente, tendo em conta os resultados do diagnóstico".
Entretanto, o dirigente ou o executivo deve aceitar ser diretamente interpelado e questionado e ser flexível na forma de encarar o diagnóstico. Às vezes será preciso fazer um reexame de sua própria atuação à frente do negócio. Afinal, ninguém é infalível.

É preciso não apenas vontade de levar à cabo o estudo, mas também de aceitar as conclusões, de continuar a tarefa, colocando em prática as medidas corretivas que forem levantadas. Um diagnóstico, para ser realizado com êxito, exige certo número de qualidades das quais a primeira será sempre a coragem: coragem de obter os recursos para efetuar o diagnóstico, para tirar conclusões, para apresentá-las, para promover uma reorganização às vezes complexa da empresa, e humildade para assumir uma postura de autocrítica. O lucro e a segurança são questões que devem encontrar respostas satisfatórias.

Planejamento Empresarial [3]

Diagnóstico: Entendendo a crise
Autor: Carlos José Pedrosa - Fonte do Artigo: Site www.consultores.com.br

POR QUE O DIAGNÓSTICO?

Sempre, e todo ano, é natural apurar o valor da empresa. Essa avaliação, prevista na nossa legislação, é realizada sob o aspecto meramente contábil, através do balanço, que é um método específico de avaliação, com objetivos diferentes. Entretanto, não é possível, por meio da escrituração contábil, apurar correta e exaustivamente o potencial ou as dificuldades de uma empresa.

Todas as apurações - contábeis, financeira, técnica e comercial - são extremamente específicas e não fornecem meios que indiquem o valor global e sintético da empresa nem as perdas por negócios perdidos ou lucros não realizados. Sua finalidade é responder a questões específicas, e não às indagações quanto à política geral que preocupam o dirigente.

A decisão de realizar um diagnóstico decorre sempre da existência de problemas urgentes, às vezes de um emaranhado de problemas. A simples curiosidade não é motivo bastante para justificar a decisão de analisar um negócio, seja micro empresa, uma pequena empresa familiar ou uma grande corporação. É necessário que os problemas e as necessidades da empresa ou as escolhas a fazer para orientar sua evolução sejam percebidas com suficiente acuidade.

É imprescindível que se torne evidente a necessidade de uma visão clara, dinâmica e profunda do negócio e suas implicações. A empresa mergulhada em dificuldades será, normalmente, um dos objetivos prioritários de um diagnóstico. Entretanto, a utilidade de tal análise não é específica de empresas em crise.

O diagnóstico é um verdadeiro check-up, uma visão global que indica insuficiências, que permite analisar as instabilidades e avaliar os desequilíbrios. Deste modo, é um instrumento insubstituível para colocar em relevo toda desarmonia entre as estruturas da empresa ou entre a empresa e a realidade sócio-econômica na qual sua ação se desenvolve.

O diagnóstico é um instrumento indispensável de gestão, uma técnica gerencial de primeira ordem, ainda que a empresa apresente resultados satisfatórios. Neste caso, as decisões poderão ser mais importantes e fundamentais, porque poderão alterar o equilíbrio de um corpo são.
Em resumo, quando tudo vai mal, nada fazer é sempre pior que cometer um erro, visto que a inação, por si só, já é um grande erro. O diagnóstico é o único instrumento que apresenta uma visão global e dinâmica da empresa e que define um roteiro geral do processo de decisão.

Não se limitam a uma avaliação técnica, que responda a questões de especialistas, como o balanço, os relatórios de estoque, a posição de tesouraria e outros relatórios. Trata-se de um procedimento que habilita o empresário a obter uma visão clara, simples e precisa do conjunto do seu negócio. Não se adota aqui soluções já prontas, empacotadas ou milagrosas. Para chegar a apontar diretrizes, o diagnóstico prevê uma abordagem direta, profunda e eficaz, adequada ao objetivo a ser alcançado.

Planejamento Empresarial [2]

Como uma forma do processo de aprendizagem e para dar maior credibilidade e abrindo espaço para uma provável profissionalização, o trabalho exige que seja feita uma declaração de autorização por parte do cliente para a equipe, o que vale como um contrato para a cadeira, a equipe e o docente. O documento de autorização deve conter os seguintes itens:

- Texto autorizando claramente a equipe de desenvolver um trabalho de Assessoria de Comunicação;

- Assinatura expressa do cliente (em caso de pessoa jurídica, o responsável pela empresa);

- Telefone e e-mail de contato do cliente.

Planejamento Empresarial [1]

Perfil da Empresa

Quando vamos prestar serviços de Assessoria de Imprensa, é importante que o Cliente tenha um perfil do que é a empresa (equipe de trabalho), quem são os integrantes, quais os trabalhos desenvolvidos. A partir de agora, vamos destrinçar um exemplo/modelo de Perfil de Empresa de Assessoria de Imprensa (ressaltamos que os nomes são fictícios):

A primeira parte do perfil é a Apresentação que mostra um resumo das principais atribuições da empresa. Varia de equipe para equipe. O que a equipe vai propor para o cliente? Fazer sugestões de pauta e nota? Fazer um blog ou site? Traçar estratégias de Marketing? O que não pode ocorrer é a equipe propor uma coisa e fazer outra.

A segunda parte do perfil é a Assessoria de Imprensa que mostra um detalhamento de tudo o que a equipe/empresa pode e se propõe a fazer. Diferencia-se do item anterior por mostrar passo a passo como serão as atividades a serem desenvolvidas junto ao cliente.

Normalmente, um dos trabalhos mais significativos de um trabalho de assessoria é a produção de veículos segmentados (os chamados house organs), como jornais, revistas, programas institucionais de rádio e TV, websites, etc. Trata-se de uma tendência mundial de especialização e segmentação de informações, uma vez que as empresas/ órgãos públicos/ organizações não-governamentais/ associações e sindicatos são os principais clientes e trabalham com públicos específicos.
Agora é o momento de “vender o peixe” da equipe/empresa. É mostrar para o cliente porque se deve investir na nossa assessoria. Em caso de equipes que estejam começando, vale colocar experiências anteriores dos integrantes, uma vez que, mesmo não sendo clientes da empresa, mostra o know-how do profissional.
Aqui é o momento de apresentar os profissionais/integrantes do grupo, bem como suas experiências anteriores. No caso de estudantes, vale colocar estágios, trabalhos voluntários e mesmo trabalhos de destaque na faculdade.



Finalmente, o contato com endereço, telefone, site, e-mail, etc. No caso de trabalhos, podem ser colocados os celulares dos integrantes, e mesmo um blog e um e-mail criado especialmente para o trabalho de Assessoria de Imprensa.

Vídeo_Assessoria Pública

Assessoria_Pública_13

Recursos Eletrônicos

A comunicação institucional não pode perder-se das mudanças tecnológicas, muito pelo contrário, deve recorrer ao arsenal de tecnologia disponível para o cumprimento de metas. Além do uso da internet, muitas organizações recorrem a empresas especializadas para a construção de websites, e fornecendo dados para atualização constante.

Já a intranet, a rede interna de computadores, se mostra econômica, pois diminui sistematicamente o consumo de telefone e do papel, e permite uma ampla integração entre os setores da instituição, de uma forma interativa, e, acima de tudo, transparente.


Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

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Memória Institucional


A memória da empresa é uma ferramenta a mais para consolidação da marca e da cultura da instituição. Elaborar um planejamento estratégico eficiente da comunicação tem como objetivo estabelecer a identidade do órgão e quem nele trabalha.

Assim são informações que certamente servem de base para as ações de rotina e para as decisões mais importantes, o que gera lucro e agrega valor para a empresa, através dos seus princípios e valores.

Um livro sobre a história da organização, uma entrevista/homenagem ao funcionário mais antigo, um informativo de prestação de contas aos servidores ou ao público. Não importa. A história e o registro de uma instituição são armas valiosas para fazer despertar o orgulho de fazer parte da organização.

Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

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Jornal Mural


Parece ser o meio mais eficaz de comunicação interna. Afinal, os funcionários lêem os quadros de avisos para saber a escala de horários, os aniversariantes do dia, e os avisos da presidência. O conteúdo pode contemplar temas como saúde, recursos humanos, qualidade de vida, segurança, cultura, etc.

A periodicidade deve ser sempre observada. Passou de 15 dias, os funcionários passam a não ligar mais para o mural. Pois não vai mudar nunca mesmo...

O jornal mural dissemina, de uma forma rápida e eficiente, os eventos mais importantes que ocorrem na empresa. Assim, campanhas de apoio à comunidade, doação de sangue, anúncios de treinamentos e capacitações, e até mesmo festas dos aniversariantes do mês, tudo vale para ser notícia no Jornal Mural.


Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

Assessoria_Pública_10

Audiovisual

Os recursos audiovisuais que podem ser aplicados nas empresas são os seguintes:

- Vídeos Institucionais Internos
- Vídeos Institucionais Externos
- Videojornais
- Sistema Interno de som (Rádios Internas)
- Programas institucionais de Rádio

Tanto podem ser direcionados aos funcionários, como podem ser mostrados aos públicos externos. Esses recursos objetivam melhorar e aumentar o desempenho no trabalho por parte dos funcionários. É preciso estar atento à duração para que os jornais audiovisuais não fiquem “enfadonhos”.
Algumas empresas cometem o erro de contratar profissionais famosos, com o intuito de aumentar a audiência do jornal. E o pior: mal conseguem disfarçar a linguagem publicitária na maquiagem de “notícia”.

Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

Assessoria_Pública_09

Atendimento ao Público


É uma função mais ligada ao setor de Relações Públicas, um conjunto de ações de comunicação dirigida ao atendimento. Para isso, lança mão dos seguintes recursos:

- Sistema telefônico 0800 (custo zero para o consumidor)
- Ombudsman – Um funcionário autocrítico da empresa
- Serviços de Atendimento ao Consumidor
- Canais de acesso eletrônico (internet e intranet)
- Ouvidoria dos funcionários

Agindo assim, a empresa/órgão público se torna “socialmente responsável”.



Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

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Materiais Impressos


A função de um jornal interno (house organ) é a de ser um canal de mão dupla entre o órgão e quem faz parte dele. Ao traçar perfis ou desenhar matérias com base nos temas, ouvindo opiniões e depoimentos, o jornal procura promover a integração entre as pessoas espalhadas pelas unidades da empresa. A linha editorial valoriza atitudes e comportamentos que possam ser multiplicados

Uma das vantagens para a empresa é que esses house organs acabam por registrar aumento de interesses dos funcionários. Afinal, a qualquer momento, cada um deles pode ocupar espaços na publicação, ou seja, virar notícia, e por isso mesmo, fazer o melhor para obter reconhecimento.

Divulgando as informações da empresa de uma forma clara e transparente, o house organ colabora para impulsionar as atividades da empresa, com o direcionamento da organização rumo às metas.

Paralelamente à publicação dos jornais, são feitas pesquisas internas. Com os resultados, aparecem as necessidades de mudanças. Quando direcionado aos funcionários e suas famílias, funciona como instrumento básico de motivação e mobilização de empregados. Nele, se procura refletir a cultura da empresa, desempenhando um papel de porta-voz, um diminuidor de boatos.

Ao longo dos anos, um jornal interno pode evoluir e se transformar numa revista, para especialização. Direcionada para outros públicos além do interno, pode se transformar num ganho de informação com melhor qualidade.

Já as revistas externas são direcionadas para o público em geral, enfoca assuntos diversos, que vão desde uma prestação de contas até mesmo assuntos de interesse geral, como Turismo e Cultura, entre outros. Ampliando o universo, amplia-se também a rede de contatos.

Público interno, sociedade, imprensa, vários são os públicos-alvo da revista externa. E por isso mesmo devem estar estrategicamente selecionados pela diretoria junto à assessoria de imprensa.

Cabe ao profissional de Comunicação entender que todos os públicos-alvo levam uma leitura própria da imagem institucional. Essa imagem deve ser construída sobre bases sólidas, de forma que todos os relacionamentos sejam consolidados.

As publicações devem transmitir proximidade e individualização com o público-alvo. Os responsáveis pela editoração devem se preocupar em tornar a leitura um hábito, o que é importante na vida das pessoas.

O jornal para o público externo é uma publicação com conteúdo informativo, interpretativo, opinativo e de entretenimento com periodicidade regular e número mínimo de quatro páginas, podendo receber um encarte de até quatro páginas. A linguagem é um dado fundamental para a conquista do público-alvo, quase sempre de classes mais humildes.

Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

Assessoria_Pública_07

Comunicação Interna – I Parte


A comunicação de um órgão público tem várias vertentes:

1. Materiais Impressos
2. Atendimento ao público
3. Audiovisual
4. Jornal Mural
5. Memória Institucional
6. Recursos Eletrônicos

Nos próximos capítulos, vamos destrinçar o funcionamento de cada uma delas, bem como as vantagens e resultados.

Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

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Ferramentas de Trabalho – Clipping & Mailing List

No dia-a-dia, o clipping (ou clipagem) se mostra uma ferramenta estratégica para o acompanhamento de todo o noticiário sobre o órgão público, temas regionais, nacionais, internacionais, que mereçam repercussão por parte da autoridade. Também pode render respostas a ataques, acusações e reclamações da sociedade. No entanto, a manutenção do clipping é uma das maiores dificuldades de qualquer assessoria de imprensa. Mas por que manter um clipping é tão difícil?

Preconceito por parte de muitos profissionais, e por que não dizer, de estagiários também. O assessor de imprensa não é o profissional que “toca lindamente o piano de cauda”, mas o “que carrega o piano escadaria acima”. Clipar o noticiário não é simplesmente ler e cortar jornal. É separar “o joio do trigo”, as notícias que interessam, do que não interessa.

No caso de clipping eletrônico, as empresas, públicas e privadas, não teriam condição em tempo real de fazer a manutenção. Por isso, mediante licitação, se contrata um serviço terceirizado.

O mailing list, ou agenda de contatos, é uma outra ferramenta preciosa na mão do assessor. Contém os nomes, endereços, telefones, faxes, e-mails e tudo o mais na caderneta do assessor. Essas listas devem estar sempre atualizadas, pois a rotatividade de jornalistas é muito grande. Dentro do mailing list pode existir uma “listagem de eleitos”, uma agenda com os jornalistas que o Assessor deseja ter maiores e melhores contatos.

Fonte: EID, Marco Antônio de Carvalho, Entre o Poder e a Mídia

Assessoria_Pública_05

Notícias Negativas

As principais causas de notícias negativas sobre o poder público são as seguintes:

- Problemas nas relações com a comunidade (corrupção, incompetência administrativa, negligência na gestão e atendimento ao público, deficiência de serviços básicos como saúde, educação, segurança pública, etc.);

- Problemas nas relações com a imprensa (mau atendimento a jornalistas e veículos por parte dos assessores ou dirigentes);

- Críticas da oposição, fundamentadas ou não;

- Denúncias mentirosas;

- Posicionamento Político/Interesses de jornalistas e veículos (o peso tende a diminuir cada vez que se consolida a democracia no País).

As soluções, muitas vezes, estão ao alcance da mão:

- Desde que haja vontade política por parte do poder público, as deficiências nos serviços podem ser sanadas, ou pelo menos, atenuadas;

- Deficiências no atendimento, é só passar a atendê-los bem...

- Críticas, calúnias, mentiras, nada disso pode ser evitado, nem impedido de chegar à imprensa; no entanto, pode-se conversar com os repórteres e editores para mostrar o caráter duvidoso/inverídico das informações, bem como as razões de suas fontes tentarem plantá-las na imprensa. Ao entender essas motivações, os jornalistas passarão a ser mais resistentes à publicação de “notícias plantadas”. O motivo é simples: eles odeiam se sentir usados.


Fonte: EID, Marco Antônio de Carvalho, Entre o Poder e a Mídia

Assessoria_Pública_04

Missão do Assessor de Imprensa

O assessor não é um simples divulgador do seu cliente, do seu patrão. É um serviço de utilidade pública para que Imprensa, e, conseqüentemente, sociedade, tenha acesso às informações. Cabe ao assessor também facilitar o trabalho dos veículos de comunicação de várias formas:

- Agendando entrevistas;
- Respondendo com agilidade e precisão às solicitações;
- Convocar e estruturar entrevistas coletivas;
- Organizar o trabalho dos jornalistas em eventos de grande porte

Assim, a primeira e árdua tarefa do assessor é explicar ao cliente que o personalismo, o culto à imagem nada mais vai fazer do que afastar a mídia e provocar o desinteresse dos jornalistas. O que realmente interessa são as informações verdadeiras, que são alicerces da credibilidade da assessoria de imprensa pública.
A falta de uma comunicação coesa numa máquina pública dá margem a equívocos na relação com a imprensa, o que prejudica o canal com a sociedade. Além do mais, fortalece as críticas da oposição sobre a falta de coerência e o clientelismo.

Fonte: EID, Marco Antônio de Carvalho, Entre o Poder e a Mídia

Assessoria_Pública_03

Assessor de Imprensa x Assessor da Imprensa

Quando a assessoria funciona, a imprensa respeita e recorre a ela sempre que precisa. Caso contrário, os repórteres vão direto na fonte. Moral da história: o assessor de imprensa não tem que controlar informações, muito pelo contrário, deve estimular e municiar os veículos com um material claro e conciso. Existem, sim, as situações em que nem sempre se pode divulgar, mas isso é a exceção, não pode ser a regra.
Além da comunicação externa, o assessor também deve cuidar da comunicação interna. Mostrar aos colegas de outras áreas para que serve a imprensa e o que quer um repórter, e, acima de tudo, não sonegar informações de modo algum. Afinal, redação bem informada, quase sempre será aliada.

Fonte: LARA, Maurício, As Sete Portas da Comunicação Pública.

Assessoria_Pública_02

Assessor de Imprensa é publicitário?

Para responder essa pergunta, vamos primeiro definir as atribuições desses profissionais de Comunicação, começando pelas semelhanças: Ambos trabalham em cima da comunicação institucional e promocional de um produto ou uma empresa, trabalham com o Marketing e de uma forma contínua. Mas também as semelhanças acabam aí.
Como água e azeite, as duas profissões não se misturam. Convivem, mas não trabalham. Como é o setor publicitário que atrai recursos para a empresa de comunicação, é para ele que os espaços das páginas são priorizados, ficando as sobras para o Jornalismo. Em uma assessoria de imprensa, no entanto, a água e o azeite podem se misturar, sim. Isso porque um anúncio bem feito gera pautas. Mesmo assim, os pontos de vista do assessor e do publicitário são bem diversos, o que dá uma resposta negativa à pergunta do título.
Enquanto o assessor de imprensa é um canal entre a empresa e os meios de Comunicação; o publicitário cuida da imagem institucional através de técnicas de “positivação” utilizadas pela propaganda, além de pagar pelo espaço, o que seria inadmissível para o assessor de imprensa. Traduzindo: o assessor de imprensa e o publicitário são irmãos, mas não são iguais.


Fonte:CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

Assessoria_Pública_01

Assessor de Imprensa é jornalista?


Para muitos jornalistas “de batente”, não. Observe o que diz o Manual de Redação da Folha de São Paulo (citado por CHINEM:2003, 123):
“Trate o assessor de imprensa com respeito e desconfiança. Ele pode ser uma fonte de informação, mas atua também como lobista. Defende os interesses da organização em que trabalha. Nem sempre esses interesses são os mesmos que os dos leitores”.
O mesmo escritor cita uma revista semanal que “joga um balde de água fria” nos vestibulandos dos cursos de Jornalismo:
“Trabalha-se muito, quando se acha emprego, em funções repetitivas e burocráticas, ganha-se pouco e sobe-se devagar na vida (...)a oportunidade está nas assessoria de imprensa, que funcionam como uma espécie de antijornalismo – às vezes escondendo notícias, muitas vezes até mentindo”.

Felizmente, nada do que citamos acima é verdadeiro. Primeiro, porque o assessor de imprensa é tão jornalista quanto um profissional “do batente”; segundo: “antijornalismo”, “mentiras” e “meias-verdades” não devem fazer parte do vocabulário de um assessor.

A assessoria de imprensa, longe de ser uma atividade rotineira e enfadonha, exige conhecimentos técnicos e uma consciência ética das informações e suas influências na opinião pública. A área é uma das mais exigentes do Jornalismo, pois requer uma sistematização profissional para que a função seja exercida com segurança e correção.
E o que faz um assessor de imprensa?

Mantém um contato regular com os meios de Comunicação, conhece os profissionais, seus interesses e suas rotinas de trabalho. Procura se manter informado do funcionamento dos fluxos de produção e os horários de fechamento.
Retomemos à pergunta do início deste texto: assessor de imprensa é jornalista?
Quem pode responder essa pergunta é o próprio profissional. Se ele acha que só pode ser um jornalista quando se está numa redação de um grande veículo, então ele pode trabalhar em locais mais simples, redações mais modestas, no computador da sua casa, no jornal do seu bairro, que ele não vai se achar jornalista. Tudo depende de auto-estima e de saber levar a sua função da melhor maneira possível.

Fonte: CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa – Como Fazer

Aula_23 de novembro

Assessoria Pública

Prova Teórica_25 de Novembro

Salas: 508 e 509

Fonte: Planejamento Empresarial
Gerenciamento de Crises

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Aula_18 de Novembro

Prova Teórica

Dia 25 de Novembro (quarta-feira)

Salas 508 e 509

Fontes de Pesquisas:Planejamento Empresarial
Gerenciamento de Crises
Pontuação: 0 a 5 pontos

Conteúdo da Pasta

Perfil
Diagnóstico do Cliente
Plano de Ação - Projetos
Cronograma de Ação
Relatórios Individuais
Relatórios dos Grupos
Avaliação do Cliente
CD com a Apresentação
Autorização do Cliente
Clipping- Impresso
Eletrônico


Roteiro de Apresentação

Datas: 30 de Novembro e 02 de Dezembro

Quem Somos _ Assessoria
Nosso Cliente
Quem é o Cliente
Diagnóstico
Planejamento de Ação
Projetos
Cronogramas de Ação
Avaliação do Cliente

Vídeo_Gerenciamento de Crises

Gerenciamento de Crises_11

Gerenciamento de Crise II
Uniban x Geyse Arruda

O assunto da semana: a expulsão (e posterior revogação da decisão) da aluna de turismo Geisy Arruda da Uniban em São Bernardo do Campo (SP). Impressionante que a decisão pela expulsão gerou descontentamento geral. Não houve um único apoio ou voto de solidariedade à Universidade – a reprovação foi unânime. E, cá entre nós, melhor assim – não havia como apoiar tamanho absurdo.

Mas há outro fato que eu julgo igualmente absurdo neste episódio: a crítica aos eventuais profissionais de comunicação envolvidos nesse gerenciamento de crise. Analisando os fatos, na condição de mera espectadora, percebia que a Universidade, em nenhum momento, envolveu em sua decisão profissionais de comunicação. O jornal O Estado de S.Paulo, comprova que a decisão foi tomada analisando somente, e de forma bem questionável, o ponto de vista jurídico. Foi um advogado o porta-voz e, certamente, coube a ele a redação do lamentável anúncio pago e da nota à imprensa. Pelos fatos, é fácil concluir que tudo foi feito à revelia dos profissionais de pedagogia, especialistas em educar, e dos profissionais de comunicação, especialistas em zelar pela marca.

Pessoalmente, acho que, além da estudante, os profissionais de comunicação que atuam na instituição são, igualmente, vítimas.

E ai, uma vez mais, vemos a importância da comunicação num momento de crise. Da comunicação estratégica, daquela que é chamada para participar das decisões e não somente tornar decisões públicas. Analisando o episódio e a proporção de sua repercussão fica claro que uma Universidade é diferente de uma indústria, por exemplo. Tornar público o problema de uma indústria e de seus produtos é um enorme problema e deixa marcas ruins por algum tempo. A imagem da Uniban foi fortemente afetada e isso será um problema para a Universidade durante um determinado período de tempo, mas para quem exibe um diploma conquistado na instituição o dano pode ser muito maior – é para o resto da vida. Como estão hoje os milhares de profissionais formados pela Uniban que, eventualmente, participam de processos de seleção? A marca Uniban – aquela que permitiu que o sonhado diploma fosse uma realidade – pode ser uma referência negativa quando o que está em jogo é uma vaga e centenas de candidatos? É uma questão séria que deve ser pensada. Novamente, mais vítimas.

Gerenciar crise exige técnica, conhecimento e entendimento dos públicos envolvidos. Gerenciar crise pressupõe transparência. Não pode ser feita por meio de anúncios e declarações apócrifas, “assinadas” pela Congregação ou pelo Reitor jamais identificado.

O que faria o profissional de comunicação neste contexto? Antes de qualquer coisa, analisaria os fatos e ouviria de forma atenta às análises dos educadores e dos advogados. Apoiaria a instituição na busca de solução com base em seus princípios muito bem expressos na missão, visão e valores – registrados no site e, ao que tudo indica, distantes da prática. Definiria as mensagens que deveriam ser disseminadas, bem como porta-vozes para cada público envolvido: professores, alunos, funcionários, familiares, autoridades e imprensa. Ou seja, promoveria o diálogo – ação fundamental quando o que está em jogo são relações pessoais, indivíduos, seres humanos.

É bom destacar que um trabalho anterior de comunicação poderia até ter evitado que a crise acontecesse. Bastava tornar real – por meio de fatos, atitudes e disseminação de conceitos – o que já está expresso como missão da Uniban: “Promover a formação integral do indivíduo, por meio da capacitação profissional, da produção e aplicação do conhecimento, da promoção da cultura, do respeito aos valores éticos-morais, através de um processo educativo contínuo de qualidade, voltado para o desenvolvimento da sociedade”.

Agora a Universidade tenta consertar o estrago. Vai promover uma série de palestras sobre cidadania – excelente iniciativa. Pena que seja um pouco tarde. O dano está feito e reconstruir a imagem que a Uniban construiu usando artistas simpáticos e populares desmoronou.

A Uniban era sinônimo de inclusão, afinal ela possibilita que alunos de baixo poder aquisitivo possam cursar uma Universidade. Hoje, graças a uma crise gerenciada de forma policialesca e preconceituosa, é sinônimo de exclusão e intolerância – atitudes que o terceiro milênio nos obriga a banir do vocabulário. Pena que a Uniban insista em continuar na metade do século XX.

(Finalizei a redação deste texto na manhã do dia 11 de novembro, após uma noite e madrugada sem luz. Pensei em mudar o tema pois, ao que tudo indicava, a Uniban sairia das primeiras páginas dos jornais para ceder espaço à cobertura sobre o apagão. No entanto, quando vi que a notícia continuava na capa da Folha de S.Paulo, decidi manter o texto. Sinal que a crise da Uniban desperta tanto interesse público quanto um apagão. Assustador, não?)

Fonte: Gisele Lorenzetti é Diretora Executiva da LVBA Comunicação

Gerenciamento de Crises_10

Gerenciamento de Crise I
Voo 447 Air France

Um acidente grave é o que de pior pode acontecer a uma empresa aérea. Em alguns casos, a companhia não consegue superar. O desgaste na imagem e os prejuízos são tão elevados que a empresa nunca mais volta a ser a mesma. Isso aconteceu com companhias que acabaram desaparecendo, como TWA e Pan Am, nos EUA. Ou tiveram extremo desgaste, como a Swissair, após a queda de um MD 11 na costa do Canadá, em 1998. Ainda outras, como a Tam, Gol, Varig, Ibéria, American Airlines enfrentam passivos elevados, comprometendo o desempenho financeiro das empresas por muitos anos. Portanto, um acidente é sempre um acontecimento traumático, tanto para as famílias das pessoas envolvidas, quanto para a empresa aérea, não importa o número de vítimas.

No caso do voo AF 447, da Air France, desde os primeiros momentos a empresa tem divulgado comunicados objetivos e prudentes sobre o desaparecimento do Airbus e, depois, sobre as providências de resgate do avião e dos corpos dos passageiros. A Air France não atropelou as autoridades francesas, nem as brasileiras. Aqui no Brasil, houve algumas queixas de parentes sobre atendimento. Mas foram queixas pontuais, não representando a opinião de todos os familiares. Nesses momentos, no início sempre há alguma confusão. A ansiedade dos parentes em confirmar o acidente e a precaução das autoridades em não confirmar dados sem comprovação não caminham na mesma velocidade. O isolamento dos familiares recebeu algumas críticas, mas é uma providência que procura preservar a intimidade das famílias num momento de dor. E sabemos como a imprensa é indiscreta nessas ocasiões. Perguntas cretinas, como “O que a senhora está sentindo?”, após uma mãe perder uma filha num acidente, não são raras na boca dos jornalistas. Todos os especialistas asseguram que a primeira coisa que se deve cuidar nas crises são as pessoas. Crises são, prioritariamente, problemas humanos e, depois, materiais. Ou seja, as empresas envolvidas em situações graves de crises não podem errar quando se trata de dar conforto, recursos e apoio às pessoas atingidas, direta ou indiretamente.

Pelo que a imprensa tem divulgado até agora, a Air France foi rápida e ágil em montar uma estrutura, tanto na França, quanto no Brasil, para receber os parentes, oferecendo transporte, acomodação e deslocando equipes de psicólogos, médicos e assistentes sociais para dar apoio às famílias. O gabinete de crise nos dois países tem funcionado corretamente. Não se medem esforços, nem recursos financeiros para atender aos familiares. As notas à imprensa obedeceram a um cronograma rigoroso, na medida em que havia alguma informação nova na descoberta e posterior resgate do avião acidentado. A Air France foi extremamente discreta nos dados, providência acertada em momento bastante delicado para inúmeros familiares e para a própria empresa. Ela também foi ágil em organizar cerimônia religiosa em homenagem aos desaparecidos. O Presidente da França e o Vice-Presidente do Brasil também demonstraram sensibilidade ao visitar parentes nos aeroportos do Rio e de Paris.
O mesmo não se pode dizer de algumas autoridades brasileiras. O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, precipitou-se ao admitir que as peças encontradas eram do Airbus. Além disso, falando sobre o que não entende, admitiu que a mancha de óleo avistada no mar descartaria a possibilidade de o avião ter explodido. Pura bobagem, dizem agora os especialistas e os franceses. A mancha não é de querosene do avião, mas possivelmente vazada de algum navio. A Aeronáutica, passados cinco dias do acidente, não recolheu qualquer peça que comprove ser do avião. Isto é, estamos na estaca zero. Os franceses, sempre mais comedidos, criticaram a precipitação do ministro.

Eric Derivery, porta-voz do Sindicato dos Pilotos da Franca, afirmou que os comentários do ministro, mais do que precipitados, são errados. Segundo ele, quando uma aeronave sofre explosão em pleno vôo, partes importantes da fuselagem podem ficar inteiras, contrariando as conclusões apressadas do ministro.
A emissora TV TF1, a mais importante da França, chamou o ministro Jobim de “bavard”, que em francês quer dizer “indiscreto” ou “falador”. Ou seja, falou na hora errada e do que não sabia. Outra emissora admitiu que “a França é mais prudente antes de falar”. O Ministro quase teve uma síndrome de Denise Abreu, a loquaz diretora da Anac que falou bobagens quando do acidente com o avião da Gol, em 2006. Ele deu palpites até mesmo sobre a anatomia dos cadáveres, o que no mínimo é desumano e inapropriado, quando até agora nenhum corpo foi achado. Nas crises graves, como ocorre nesse acidente, porta-vozes devem ser extremamente cautelosos.

Quando se trata de autoridade, a precaução deve ser ainda maior. Mas no Brasil ministros e diretores de origem política, alguns mais loquazes do que deveriam, correm para as câmeras e não perdem a ocasião de aparecer. Falam do que não sabem. Aparecem especialistas em aviação de todos os calibres. A mídia também é responsável, porque não faz uma triagem, colocando opiniões divergentes e simplórias no ar. Sem qualquer critério. Qualquer pessoa que passar por perto do repórter e acenar que entende de aviação, é pescada para entrevista.

Os familiares dos passageiros ficam à mercê dessas declarações desencontradas, o que aumenta o drama, principalmente quando não há notícias concretas e explicações técnicas sobre o acidente. Ministros nem deveriam dar entrevista nessa hora. Devem deixar para os técnicos. Mesmo assim, estes também falam bobagens. O porta-voz da Aeronáutica, empolgado por inúmeros microfones em Fernando de Noronha, deu descrições pormenorizadas dia 3 (quarta-feira) sobre uma peça de sete metros, apenas avistada por um dos aviões. Fez especulações junto com os jornalistas, que também opinam sobre o que não sabem. Resultado, essa peça até sexta-feira não foi recolhida e nem se sabe se pertence ao avião.

A comunicação dessa crise começou a se complicar tanto, que na sexta-feira (dia 5), Marinha e Aeronáutica emitiram um comunicado tentando unificar o discurso e evitar informações desencontradas. "A fim de evitar erros de interpretação na divulgação dos fatos relacionados às buscas da aeronave A-330 da Air France, o Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica decidiram que, a partir de hoje, os avistamentos na área de buscas serão divulgados apenas depois de identificados positivamente como destroços do voo AF 447". Esse acerto objetivou evitar que uma disse uma coisa e a outra desmentisse, como aconteceu.

Experiências anteriores com acidentes graves têm demonstrado que discrição e correção devem pautar o comportamento dos porta-vozes. Máxima que a Air France tem procurado seguir. Falar na hora errada ou sem embasamento técnico é um dos principais erros na gestão de crise. Além disso, a proliferação de porta-vozes quase sempre acaba em confusão.

Até agora, no acidente do AF 447, o que se viu foi muita especulação e pouca informação. A mídia brasileira pelo menos deveria colaborar com a dor dos familiares e evitar a criação de factóides com base em entrevistas que servem mais para confundir do que para esclarecer.

Fonte
: FORNI, José João. O gerenciamento da crise do Air France 447.
Disponível em < q="node/319"> Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_09

Depois da Crise

Logo depois de uma crise, a organização culpada precisa compensar as vítimas. Os especialistas recomendam que a empresa aja com rapidez para oferecer a indenização. Se as vítimas receberem a compensação imediatamente, é menos provável que a crise permaneça na imprensa. O custo de resolver a questão com rapidez também será bem menor do que se a empresa esperar por um processo.

Depois que a crise tiver passado, a empresa deve criar um grupo de avaliação para determinar quais partes do plano de comunicação de crises funcionaram e quais precisam ser revisadas. Um grupo de avaliação diferente deve examinar as origens do problema e decidir que medidas devem ser tomadas para evitar ocorrências futuras.

Como um fechamento para a comunicação de crises, os especialistas recomendam que a empresa publique essa auto-avaliação. Isso oferece mais provas para a comunidade de que a empresa leva a crise a sério e de que tem meios de segurança prontos para evitar até mesmo a ameaça de uma nova crise do gênero.

Fonte: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_08

Escrevendo em um Blog durante a Crise

Se a empresa já possui um blog, ele pode ser uma ferramenta eficaz para a comunicação durante uma crise. Os blogs têm várias vantagens sobre a mídia tradicional e os comunicados à imprensa.
• Escrever no blog é imediato. Isso permite que a empresa responda com rapidez às preocupações públicas crescentes e corrija as deturpações na mídia.
• A capacidade dos blogs para a postagem de vídeos e fotos permite uma cobertura quase em tempo real de como a empresa está trabalhando para resolver a crise.
• Graças à natureza do blog (aberto e sincero), ele pode dar um ar mais humano à empresa em crise.
• O público pode fazer comentários e perguntas diretamente no blog, criando um excelente fórum para dissipar os rumores e esclarecer a mensagem de uma empresa.
Mesmo que uma empresa ainda não tenha um blog, alguns especialistas recomendam a criação de um "blog de reserva", que pode ser lançado rapidamente na ocorrência de uma crise. Como parte do estágio de planejamento de comunicação de crises, os membros da equipe podem usar a lista de fraquezas e vulnerabilidades para construir "blogs de depósitos seguros", com mensagens feitas para lidar com todas as potenciais crises.

Como parte da estratégia de mídia pré-crise, é bom estabelecer relacionamentos com indústrias importantes e bloggers locais e não apenas com repórteres de jornais e televisão. Essas "alianças" podem ser fontes poderosas de movimentos populares e de imprensa boca-a-boca para combater notícias negativas na grande mídia

Fonte: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_07

Entrevista Coletiva

O próximo passo é realizar uma coletiva. Mais uma vez, essa é uma oportunidade para controlar a mensagem. O trabalho da mídia é comunicar as últimas informações disponíveis. Se os repórteres não conseguirem essas informações diretamente com a organização em crise, eles irão procurar em outros lugares, sendo mais provável que comuniquem fatos incorretos e até mesmo rumores. Esse é um bom momento para distribuir fichas informativas sobre a organização e quaisquer comunicados recentes sobre a crise à imprensa

O porta-voz irá realizar a entrevista coletiva. Recomenda-se que apenas o porta-voz ou pessoas bem treinadas em relações públicas falem durante a entrevista coletiva. Todos que planejam falar e responder às perguntas devem ensaiar suas declarações e respostas várias vezes antes da entrevista coletiva. Eles devem estar preparados, com temas de discussão determinados, para responder às perguntas difíceis que provavelmente aparecerão durante a entrevista.

Quando estiver se preparando para fazer declarações, recomenda-se que o porta-voz se coloque no lugar das vítimas e responda de maneira que esteja de acordo com as necessidades delas. Além disso, todas as declarações devem se concentrar em duas ou três mensagens simples que possam ser facilmente lembradas por todos na sala.

Nunca é uma boa idéia comentar sobre qualquer assunto além do âmbito da questão ou especular sobre uma situação em que todos os fatos ainda não estejam claros. É melhor dizer "eu não sei" ou "ainda estamos investigando isso" no lugar de improvisar teorias. Acima de tudo, NUNCA MINTA. A honestidade e a integridade são as melhores maneiras de preservar a imagem e a reputação de uma organização. A verdade aparecerá com o tempo e, quando isso acontecer, os resultados serão bem mais graves.

Fonte
: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_06

Durante a Crise

No primeiro sinal de uma crise em desenvolvimento, o plano de comunicação de crises precisa ser colocado em ação. O primeiro passo deve ser garantir a segurança e a proteção de todos os funcionários e colaboradores. Dependendo da natureza da crise, também pode ser necessário notificar as autoridades de emergência apropriadas: polícia, corpo de bombeiros e pessoal de emergência local.

A comunicação interna de crises é crucial para a segurança e para a administração das informações. Se os funcionários forem informados através de noticiários e jornais, principalmente aqueles com notícias negativas, sua motivação pode diminuir. Os funcionários devem ser incentivados a se sentirem participantes ativos ou então irão agir apenas como observadores externos. Se os funcionários não se sentirem como membros da equipe, podem se tornar fontes de informações particulares para a imprensa.

Para impedir que funcionários bem intencionados ofereçam informações ou dados imprecisos para a imprensa, recomenda-se que a equipe de comunicação de crises distribua declarações internas, que os funcionários possam ler se forem contatados pela mídia. A declaração pode informar aos repórteres sobre uma entrevista coletiva que acontecerá ou sugerir que eles entrem em contato com o porta-voz oficial.

Uma primeira atitude inteligente é enviar um comunicado à imprensa falando sobre todos os aspectos básicos da crise (quem fez o que, quando e onde). A empresa também deve demonstrar preocupação por qualquer vítima envolvida ou danos causados. A idéia é sempre ser aquele que fornece a maioria das informações o mais rápido possível.

Fonte: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_05


Estratégias e Mapeamentos

Estratégia de mídia
Um membro da equipe de comunicação de crises precisa estabelecer e manter um relacionamento com a mídia local antes que uma crise aconteça. As relações com a mídia são uma das responsabilidades principais do profissional de Comunicação, então, esse trabalho ficaria com o membro da equipe que possui mais experiência nesse setor.

É importante cultivar um relacionamento aberto e de confiança entre a empresa e os repórteres que fazem sua cobertura. Isso é feito por meio do envio de histórias, idéias e comentários de especialistas para os repórteres em todos os momentos, não apenas durante as crises. O especialista em relações com a mídia deve manter uma lista atualizada de todos os repórteres locais e nacionais que fazem a cobertura da indústria, contendo suas informações de contato e seus prazos.

Lista de potenciais fraquezas
Na prática geral de administração de crises, recomenda-se que uma empresa ou organização se submeta a uma auto-avaliação honesta para prever onde as potenciais crises podem aparecer. Algumas vezes pode ser necessária a contratação de uma empresa de relações públicas para examinar a organização por inteiro em busca de falhas no julgamento ético ou legal.

A equipe de comunicação de crises estuda essa lista de crises em potencial e cria temas de discussão.

Fichas informativas e outros documentos
Como parte de um plano de comunicação de crises, alguém precisa manter fichas informativas atualizadas sobre a empresa e seus programas. Se uma crise ocorrer, essas informações podem ser distribuídas aos repórteres em entrevistas coletivas ou particulares.
Um plano de comunicação de crises só é bom se for ensaiado, atualizado e mantido com cuidado. Informações de contato antigas são inúteis durante uma crise, assim como um relacionamento fraco com a mídia. Membros da equipe de comunicação de crises precisam se reunir regularmente para conferir as possibilidades e garantir que todos estejam bem treinados em suas funções.

Fonte
: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_04

Plano de Comunicação Interna

Outro trabalho importante de uma equipe de comunicação de crises é selecionar um diretor de comunicações internas. O trabalho dessa pessoa é cuidar da segurança de todos os funcionários e colaboradores. Se uma crise acontecer, como um incêndio ou um tiroteio em uma escola, o diretor de comunicações internas trabalha com a polícia e com oficiais de emergência para passar as informações essenciais a todos os envolvidos, como funcionários, equipes, professores, alunos e pais.

Durante o estágio de planejamento da comunicação de crise, o diretor de comunicações internas reúne informações de contato de todos os funcionários e colaboradores. Essas informações de contato devem ser completas e atualizadas freqüentemente.

Para facilitar seu trabalho, o diretor de comunicações internas pode considerar a implementação de um comunicador de emergência, para entrar em contato com milhares de colaboradores instantaneamente. Muitos serviços por assinatura permitem que uma pessoa envie uma mensagem de emergência para todas as plataformas de comunicação simultaneamente (telefone, e-mail, fax).

Por meio desses serviços, uma notificação pode ser emitida pela Internet, por e-mail ou, até mesmo, pelo telefone. Uma grande vantagem dos sistemas de notificação de emergência por assinatura é que os funcionários e os colaboradores podem atualizar suas próprias informações de contato diretamente no sistema e colocar as preferências pela melhor maneira de serem encontrados em uma emergência.

Fonte: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_03


Equipe de Gerenciamento de Crises

As crises têm o potencial de provocar um frenesi da mídia ou, ainda pior, de espalhar o pânico entre o público em geral. O meio de uma crise não é a hora ideal para começar a montar uma equipe de administração de crises ou para iniciar o contato com a mídia. Com o desenvolvimento antecipado de um plano de comunicação de crises claro e executável e com sua revisão freqüente, uma empresa pode sair de um potencial desastre com sua imagem intacta ou até mesmo aprimorada.

Primeiro, vamos listar os componentes principais de um bom plano de comunicação de crises, depois veremos cada um deles em particular. Os componentes são:
• uma equipe de comunicação de crises
• um plano de comunicação interna
• uma estratégia de mídia
• uma lista de potenciais fraquezas e de planos para lidar com elas
• informações atualizadas sobre a empresa e seus programas

O trabalho da equipe de comunicação de crises é criar e executar um plano geral de comunicação de crises. Os membros da equipe possuem funções específicas, como a de reunir informações de contato de todos os funcionários ou de estabelecer relacionamentos com membros da mídia local. Dependendo do tamanho da organização, uma equipe de comunicação de crises pode incluir:
• o diretor-geral
• o chefe de Comunicação Social
• os vice-presidentes e os diretores dos departamentos principais
• o oficial de segurança ou de proteção
• os advogados da empresa



O primeiro trabalho de uma equipe de comunicação de crises é selecionar um porta-voz oficial. O porta-voz será o contato inicial para todos os questionamentos da mídia. Eles irão realizar todas as entrevistas coletivas e conceder a maioria das entrevistas durante uma crise. Devem ter muita experiência em trabalhos com a mídia impressa e televisiva.

O porta-voz deve ter um vasto conhecimento sobre a organização, sentir-se à vontade em frente a uma câmera de televisão e deve ter a habilidade de inspirar calma e confiança. Ele também deve saber como concentrar argumentos complicados em pontos principais, para enfatizar esses pontos em uma entrevista sem parecer que esteja evitando perguntas difíceis.

Fonte
: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_02


Planos de Emergência

O trabalho de comunicação de crises é dividido em duas partes: a preparação e a reação. Para se preparar para uma crise, uma empresa precisa criar um plano de comunicação de crises detalhado com uma equipe de comunicação de crises designada para executá-lo.

Com um plano desenvolvido, é mais provável que uma empresa reaja a uma crise rapidamente, tome medidas imediatas para controlar a notícia e reconquiste com sucesso a confiança do público.

Um plano de comunicação de crises é um tipo de apólice de seguro para o bem-estar da empresa a longo prazo. A falha em lidar com uma crise e em contê-la pode ter conseqüências permanentes para uma empresa.

No mundo corporativo, o “crime do colarinho branco” foi considerado o responsável pela maior porcentagem de crises de negócios em 2006, seguido de perto pela má administração. As três maiores indústrias sujeitas a sofrerem crises eram as empresas aéreas, as fabricantes de software e as empresas farmacêuticas

Fonte: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

Gerenciamento de Crises_01


O sucesso de pessoas, entidades, órgãos públicos e empresas depende muito da reputação que têm no mercado. É por essa razão que muitos deles contratam profissionais de Comunicação Social. Todo esse trabalho cuidadoso para criar uma boa imagem pode, contudo, ser destruído por uma crise mal resolvida. Uma "crise", em termos de Comunicação Social, é qualquer evento que atrai cobertura intensa e negativa da mídia e interfere na atividade habitual do negócio. Alguns exemplos de crises são:
• um incêndio em uma fábrica de produtos químicos
• um surto de E. coli em um restaurante
• um diretor acusado de realizar uma transação ilegal interna
• um tiroteio em uma escola
• acusações de práticas de contabilidade ilegais
• um político que usa uma expressão racista em frente às câmeras
• a descoberta de efeitos colaterais adversos de um remédio
• um acidente de avião
A comunicação de crises faz parte de um plano de administração de crises geral, desenvolvido por profissionais de Comunicação Social e de administração de alto escalão para reduzir os potenciais danos causados por uma crise. Especificamente, a comunicação de crises se refere ao fluxo de informações entre uma empresa, seus funcionários, a mídia, o governo, os oficiais da lei e o público em geral durante uma crise.

Fonte: ROOS, Dave. Como funcionam os planos de gerenciamento de crises.
Disponível em Acesso em 14/11/2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mídia_Revista

Brasil na capa da The Economist

Revista britânica traz reportagem especial sobre o que chama de "Decolagem do Brasil"Para enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
12 de Novembro de 2009 às 18:43 A- A+
Publicação britânica comenta a decolagem do Brasil A edição com data de 14 de novembro da revista britânica The Economist trouxe o Brasil em destaque na capa, com uma foto do Cristo Redentor com propulsão que o leva ao espaço e o título "A Decolagem do Brasil".

A publicação cita em uma reportagem especial de 14 páginas que o país deverá se tornar na próxima década a quinta economia do mundo, ultrapassando Reino Unido e França inclusive, além de fazer referência ao estudo da PwC que coloca São Paulo em 2025 como a quinta cidade mais rica.

O Brasil, inclusive, se diferencia dos outros países do BRIC em questões como a democracia (em comparação com a China), conflitos religiosos e étnicos (Índia) e exportação diversificada de produtos (como a Rússia, que é forte em armamento e petróleo apenas).

A reportagem cita ainda a "política social inteligente e o aumento do consumo em casa do Brasil tem muito mais a ensinar do que na China".

Uma das partes fala sobre o crescimento da classe C, ao mesmo tempo em que marcas como a Tiffany e a Louis Vuitton têm grande êxito no país. Leia aqui (inglês).
Fonte: M&M Online

Minicurso_Sebrae

Alunos de Jornalismo participam de
minicurso sobre planejamemento de Negócios

O que é uma sala de aula? Para os alunos da disciplina de Planejamento e Gerenciamento Jornalístico, é um espaço de debates constantes entre academia e mercado de trabalho. Nesta quarta-feira (11), foi encerrado, na sala 510 do bloco A, o minicurso “Planejando a abertura do seu negócio”, ministrado pela gestora de projetos do Sebrae Katlin Câmara Machado. A coordenação da atividade é do professor Vlaudimir Salvador.

O encontro foi realizado em dois dias. Nesta segunda-feira (9), houve uma simulação da implantação de uma empresa pelos alunos. Cada um seria sócio do empreendimento e teria responsabilidades em cada setor administrativo. Em tom informal e, ao mesmo tempo, de aprendizagem, os alunos decidiram abrir um bar. “Mas vocês pensam que é só colocar cerveja para gelar?”, perguntou Katlin Machado à turma. Ela apresentou modelos de gestão que evitam falhas no gerenciamento de negócios, a exemplo do conhecimento do público-alvo, o padrão de qualidade dos produtos e a importância de uma mão de obra especializada.


Esse debate sobre a abertura da primeira empresa já é realizado há quase seis anos na Unicap, numa parceira entre Vlamdimir Salvador e Katlin Machado. O professor declarou que já passou dificuldades na implantação de seu primeiro negócio. “Idealizada por mim e com parceira de mais três profissionais formados em jornalismo, comecei bem, mas, de repente, em seis meses, o negócio teve que parar e fechou as portas“, contou. Ele revelou que desconhecia a realidade do mercado de pequenas empresas no ramo de assessoria de imprensa. “Fiz um grande investimento na compra de equipamentos de alto valor na época, como computadores e aparelhos telefônicos”; e defendeu, “isso poderia provocar uma frustração pelo resto de minha vida, mas eu tomei como lição e quero que ninguém repita esse erro”.

Muitos brasileiros veem no mercado informal uma saída para as altas taxas de desemprego. A ausência de pagamento de impostos ou mesmo a flexibilidade de horário de trabalho seduz boa parte da população na permanência de pequenas empresas sem registro. Para Katlin Machado, vale a pena oficializar a empresa para garantir vantagens ao dono em linhas de financiamentos e segurança no sistema de aposentaria, caso o profissional autônomo adoeça, por exemplo, e não possa exercer seu trabalho. “É legal ser informal? Não. Existe uma série de limitações, como a ausência de cobertura do sistema previdenciário. Além do mais, o empresário regularizado pode prestar serviços ao governo ou ser beneficiado com empréstimos com juros abaixo da linha de mercado”, defendeu.

Nesta quarta-feira (11), Katlin Machado ainda desconstruiu alguns mitos, como o processo burocrático na abertura do primeiro negócio. “Quando vamos registrar uma empresa é uma forma de avisar as três esferas de governo (município, Estado e Governo Federal). Empresa não é sinônimo de imposto. Uma coisa sou eu abrir uma empresa, outra é eu pagar impostos. O pagamento dessas tarifas é realizado, apenas, quando estamos produzindo nessa empresa. Se o estabelecimento estiver parado, não pagamos nada”, mas alertou, “entretanto, temos que comunicar aos setores públicos que não estamos produzindo ou se empresa não estiver funcionando”, lembrou.

O minicurso também trouxe discussões atuais para o mercado de trabalho em jornalismo. Perguntada sobre a possibilidade de uma abertura de assessoria de imprensa por profissionais não formados em comunicação social, a palestrante foi enfática: “Isso é um absurdo”. Ela relembrou o episódio da perda da exigência do diploma para exercer o jornalismo e cobrou aos estudantes manifestações, “vocês deveriam ter reagido de forma mais política e organizada. Existem os conselhos de administração, de enfermagem e de medicina. Para um instrutor trabalhar numa academia, ele precisa ser registrado. Cada profissão tem sua particularidade”, destacou.

Fonte: Textos e fotos: Tércio Amaral_Boletim Assecom

Análise_Medo

Apesar do Medo

Vivemos com tantas preocupacões – da gordura trans, de perder o emprego, de estranhos, da crise mundial –, a tal ponto que dizem que vivemos numa Era dos Temores. Não precisa ser assim. Podemos aprender a lidar com nossos medos. Não é fácil, mas é bem possível

Faz cinco noites que não durmo. Ou durmo assim meio sem dormir, sono interrompido, olhos abertos às 4 da manhã. Tenho sentido a cabeça muito cheia de coisas, perturbada por uma sucessão de histórias do passado e sonhos para o futuro que mudam de lugar como num caleidoscópio. Meu estômago queima, mas não sinto fome, meu pescoço dói sem qualquer movimento. Sinto falta de energia, como se nas minhas veias corresse uma mistura de água com açúcar. Tudo isso porque vou mudar. De cidade, de trabalho, de contexto. Deixar para trás rostos conhecidos, abraços garantidos, portas para bater. Estou com medo do que me espera e do que não me espera também. De ir e querer voltar, de partir e não chegar, de tentar e não conseguir.

Medo todo mundo tem. Porque o medo é um sentimento natural de quem está vivo e tem a função de alerta, de avisar o organismo de um perigo ou ameaça e provocar reações de proteção. O problema é que, diferentemente dos animais, temos a consciência de que um dia iremos morrer.

Do medo da morte derivam muitos medos que nos acompanham desde sempre e os que habitam nossa alma nos dias de hoje. Há quem diga que a nossa é a Era dos Temores. Temos medo de tudo: do cigarro, da gordura trans, do aquecimento global. Das notícias ruins, de falar com um estranho, da crise mundial. De ser assaltado, de perder o emprego e até mesmo de ser feliz. Como seria impossível escrever sobre todos os medos, escolhemos olhar mais de perto aqueles que são alimentados pelas inseguranças e ansiedades contemporâneas. Não vamos falar aqui de medo de barata, de elevador ou de avião. Nem dos eternos medos da velhice e da solidão. Talvez você tenha outros medos, assim como eu. Mas para todos eles o remédio é um só: enfrentar e aprender que o importante não é deixar de ter medo, mas sim tocar a vida apesar dos medos.

Medo do fracasso Se hoje um dos nossos maiores medos é o de fracassar, é porque uma das nossas maiores buscas é o sucesso. Passamos a vida determinados a conquistar coisas, pessoas e posições que nos levem ao sucesso, ligado, na nossa sociedade, à ideia de felicidade e de rea lização. O problema é que hoje, para ser bem-sucedido, é preciso superar níveis de exigência sempre mais altos. O mundo nos cobra competência, eficiência, excelência. E um espírito competidor: todos são seus concorrentes quando disputam um lugar ao sol com você. Quer uma vaga num concurso público? Então prepare-se para ser o melhor e deixar para trás milhares de outros candidatos. Seu sonho é trabalhar numa organização internacional? Pois trate de ter no currículo fluência em inglês, francês, árabe e mandarim e ainda um título de mestre e outro de doutor. “Nossa cultura doutrinouse com a ideia de que nosso sucesso ou nosso fracasso está em nossas próprias mãos. O efeito dessa postura é carregar a pessoa com o equivalente moderno da culpa: o medo do fracasso”, escreve o criador da análise bionergética, Alexander Lowen, no livro Medo da Vida.

E essa parece ser a fórmula perfeita para muita gente entrar em parafuso. No capítulo “A sabedoria do fracasso”, Lowen afirma que nossa determinação em atingir recordes acaba sempre em colapso. Ficamos cansados por causa do esforço contínuo para alcançar objetivos inatingíveis e ficamos deprimidos porque fracassamos. Calma: você não precisa achar que é um ser inferior só porque tem medo de não conseguir. Com toda essa pressão e com as coisas no mundo postas desse jeito, é normal sentir medo porque não existe mesmo lugar para todos. Para o psiquiatra Flávio Gikovate, esse medo sociológico do fracasso é justificável. “Já o medo psicológico é quando a pessoa tem pouca tolerância à frustração e às adversidades; quando o medo de fracassar impede a ação, paralisa. A pessoa não arrisca. Quem tem medo do fracasso, medo de se frustrar, tem é medo de sofrer. E esse medo tem que ser enfrentado, porque quem não tenta, quem não experimenta, já fracassou.”

Medo dos outros _ Resolvi pegar um táxi para conversar com um motorista sobre o medo dos outros. Como pode alguém abrir, toda noite, seu carro para um desconhecido numa cidade como São Paulo? Encontrei alguém com mais medo de se jogar no mundo que de abrir as portas do táxi. Lau Gasparotto é um taxista de 45 anos que não tem medo de passageiro e sim medo de casar. Em 12 anos de profissão nunca foi assaltado, ao contrário dos muitos colegas que já perderam a conta das vezes que sentiram uma arma encostada na cabeça. Para diminuir os riscos, Lau começou a trabalhar com o radiotáxi, porque tem ao menos uma referência do passageiro que vai transportar. E para diminuir os riscos de sofrer de amor? Lau decidiu que não vai mais casar.

“Eu já fui casado, tenho duas filhas, mas separei. Não quero casar por puro medo: medo de essa nova pessoa não se adaptar a minha vida, medo de ela atrapalhar a relação com minhas filhas.” O taxista, que lamenta ter deixado o curso de psicologia pela metade, diz que hoje tem mais receio de casar que de ficar sozinho. “Eu vou logo avisando que comigo não tem compromisso. Aviso para a outra pessoa e para mim mesmo.”

Quem tem medo pensa em muros. Não importa se de concreto, para proteger nossas moradas, ou invisíveis, uma barreira entre nós e os outros. Com medo da violência abandonamos as ruas e procuramos abrigo em condomínios, apartamentos, shopping centers, carros blindados. Com medo do que o outro possa fazer, adotamos uma postura autodefensiva, desconfiamos antes de confiar, andamos para trás em vez de tentar. Para Flávio Gikovate, é normal sentir medo dos outros nos dias de hoje, apesar de esse ser um medo que existe há muito tempo. Mas se lá no passado a divisão entre amigos e inimigos era mais definida, feita por critérios como raça, religião e pátria, hoje a confiabilidade depende da percepção que temos do caráter das pessoas. “Se antes confiávamos nas pessoas até que se provasse o contrário, hoje desconfiamos sempre. E com razão. As relações de amizade estão muito complicadas, é difícil separar o que é amizade do que é interesse”, diz Gikovate.

Mas o que fazer então: evitar as calçadas e os encontros? Fechar as portas do coração? Bem, quem já se queimou ao colocar a mão no fogo evita chegar perto de um fogão de novo. Não tem jeito, as experiências passadas estruturam nosso comportamento para garantir a sobrevivência. Quem não consegue estabelecer relacionamentos com ninguém, porque sente medo da rejeição, na verdade queria muito estar com os outros, mas se afasta quando alguém se aproxima. E precisa de ajuda.

Para aqueles que acham que seus temores andam crescendo quase a ponto de paralisar, é preciso desenvolver a coragem, essa força racional capaz de ultrapassar o medo. “Mas não vencê-lo”, lembra Gikovate. “A gente não vai sem medo, a gente vai apesar do medo.”

Medo de crescer _Às vezes a gente tem medo até daquilo que mais quer. A engenheira Bianca Ranzi passou por isso quando marcou a data do casamento, em 2004. Foi instantâneo: dia marcado, pânico instalado. “O mais absurdo é que a gente já morava junto, ou seja, já estávamos casados e estava tudo bem. Mas marcar o casamento me deu a impressão de que a partir dali seria vida de gente grande.” Nas duas semanas seguintes, a coisa ficou preta. “Fiquei superfria, acordava no meio da noite e olhava para ele pensando: será que é isso mesmo que eu quero? Passar o resto da minha vida com essa pessoa?” Até que não deu mais. Bianca chamou o quase marido para conversar e abriu o jogo. Enquanto dizia que estava com medo e não sabia se era aquilo mesmo que queria, ele escutava quieto. Quando ela acabou de falar, ele começou a rir. “Ele foi maior que o meu medo, confiou em mim, em nós e em tudo que já tínhamos vivido. Isso me fez cair na real, percebi que o verdadeiro casamento a gente já estava vivendo e que eu estava muito feliz.”

O que aconteceu a Bianca não é caso raro. O medo de crescer parece ser um mal difuso entre nós. Pense em si e em alguns amigos. Quantas vezes vocês não amarelaram na hora de definir uma situação, não deram um passo para trás no momento de dar aquele passo à frente? Como se fosse possível ir adiando a hora de se responsabilizar de verdade por aquilo que nos acontece, pelas escolhas que fazemos na vida. A gente quer porque quer casar, mas fica morrendo de medo dos compromissos que vêm com o casamento; queremos ter aquele emprego, mas não suportamos a parte ruim que vem junto com ele. Quando esse vai-não-vai fica sério, ganha até um nome: síndrome de Peter Pan. Adultos que sofrem desse mal se recusam a crescer, insistem em viver na Terra do Nunca e querem levar a vida simplesmente numa boa, sem encarar os problemas e as responsabilidades.

Para Cristina Martinez Werner, psicóloga e presidente da Associação de Terapia de Família do Rio de Janeiro, o medo de crescer poderia diminuir se a gente não pulasse uma etapa do ciclo da vida. “Morar sozinho é o período de crescer, um período de autoconhecimento importantíssimo para a pessoa se descobrir, saber quem é, aprender a ter responsabilidade. E na maioria das vezes nós riscamos essa fase, saímos da asa de proteção dos pais para ir morar junto com alguém.” A psicóloga lembra que cada fase da vida tem seus medos específicos e crescer não é diferente, já que, antes de mais nada, é uma mudança. “Mas o medo deve servir de dínamo, de motor para enfrentar os desafios e superar as dificuldades. Ele não pode impedir suas ações”, lembra a psicóloga.

Medo de mudanca _ Como se explica o medo do novo numa sociedade que cultua as novidades? Por que tanta gente reluta em mudar mesmo quando tudo está dando errado. “Medo de mudança é um medo saudável, faz parte da vida. A pessoa parte de uma situação conhecida, que domina, para uma situação nova, desconhecida. Parte da segurança para a insegurança, e aí pinta a angústia e o medo”, diz a psicóloga Cristina Werner. E para esse tipo de medo Cristina receita o melhor dos remédios: “Só com o tempo a pessoa vai se adaptar. O que é novo hoje não vai ser mais daqui a um mês”. Viu? Só mudando para o medo passar.

Mas, se com o tempo tudo se resolve, por que não mudar de cidade, de estado civil, de corte de cabelo? Por que não correr o risco de largar o emprego para correr atrás do sonho? Porque, mesmo que o mundo lá fora seja incerto e instável, as pessoas ainda buscam estabilidade, certezas e definições. As pessoas não querem mudar porque se acomodam.

“A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar- se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.” Depois de ler as palavras da escritora Marina Colasanti, tiradas do livro Eu Sei, mas não Devia, procure refletir: você tem mais medo de mudar ou de se acostumar?

Medo do futuro _ O que é o futuro? Um lugar que não existe. “O futuro você pode pintar de colorido ou de preto. Pode ser atraente ou pode apavorar”, diz LIVROS Aprender a Viver – Filosofia para os Novos Tempos, Luc Ferry, Objetiva Dá para Ser Feliz... Apesar do Medo, Flavio Gikovate, MG Editores Medo da Vida, Alexander Lowen, Summus Ensaios sobre o Medo, Adauto Novaes, Senac INTERNET Você é capaz de viver sem medo? Responda em nosso fórum: www.revistavidasimples.com.br Gikovate. Mas como caminhar rumo ao desconhecido? Como olhar para o mundo e não ter medo do que pode acontecer? Será que vou estar empregada no mês que vem? Será que vamos ter filhos juntos? É difícil viver sem saber do amanhã. A gente tenta de todo jeito controlar o incontrolável, administrar o inadministrável: há quem planeje passo a passo o próprio futuro, há quem procure os serviços de adivinhos e tarólogos para dar uma espiadinha no que está por vir. Porque é a incerteza que nos dá medo.

“Não existe medo sem incerteza: se tivermos a certeza absoluta de um mal futuro, já não se trata mais de medo, mas de desespero. Ora, a ideia da morte tem isso de particular, que é misturar uma certeza absoluta com uma incerteza também absoluta. É totalmente seguro que um dia morrerei, e absolutamente incerto quando (e onde? e como?)”, diz Francis Wolff, que participa do livro Ensaios sobre o Medo.

Bem, certezas o futuro nunca vai nos dar. Por isso talvez ajude um pouco de filosofia. Em Aprender a Viver, o filósofo francês Luc Ferry lembra que “os filosófos gregos pensavam no passado e no futuro como dois males que pesam sobre a vida humana, dois centros de todas as angústias que vêm estragar a única e exclusiva dimensão da existência que vale a pena ser vivida, simplesmente porque é a única real: a do instante presente”.

Para enfrentar meus medos do futuro, aqueles que contei no início desta matéria, e fazer a mudança que minha vida realmente pedia, usei a incrível força da esperança. Se vou ficar ou voltar, conseguir ou fracassar, hoje não importa. Eu acredito para poder seguir em frente. Se amanhã não der certo, paciência. Depois de amanhã pode dar.
Fonte: texto Elisa Correa

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