terça-feira, 3 de novembro de 2009

Imprensa_Quando Falar

Quando Falar Com a Imprensa

Falta de conhecimento de códigos e tempo

Canal de mão dupla – baseado em alguns fatores como respeito, confiança e troca de informações

O QUE FALAR COM A IMPRENSA

Que tipo de informações interessa à imprensa?

Tudo que é notícia
- Avaliar o que é notícia
- Que públicos vão se interessar por isso e por quê?

EXEMPLO:

Se uma empresa decide instituir como parte dos seus benefícios o pagamento anual do 14 salário a seus funcionários, o foco de interesse sobre esse assunto pode variar, de acordo com as seguintes opções:

01 - Pode interessar apenas aos funcionários, se a maior parte das outras empresas do mercado já tiverem esse benefício implantado.

02 - Pode despertar um interesse mais abrangente e virar notícia, se a empresa estiver passando a integrar um seleto grupo que tem o pagamento do 14 salário como praxe.

03 - Pode se transformar em uma grande notícia das editorias e publicações especializadas em economia e/ou recursos humanos, se a empresa for uma das precursoras na implantação desse benefício.

04 - Pode ter o mesmo potencial de notícia do item anterior, se, numa conjuntura de recessão, for das poucas empresas que mantiveram o benefício do 14 salário.

05 - Pode também despertar esse mesmo interesse, se, numa conjuntura de desenvolvimento e crescimento econômico, for a última empresa a implantar esse benefício.

O QUE FALAR COM A IMPRENSA

Fatos de Interesse da imprensa:

Fatos inusitados;
Saúde financeira das empresas;
Disputas por mercados emergentes;
Comportamentos de mercados solidificados;
Negociações entre empresas;
Estratégias de marketing;
Mudanças na direção da empresa;
Relacionamento empresa/governo;
Relacionamento empresa/comunidade;
Relacionamento empresa/concorrentes ou empresa/entidades representativas


01 – Fatos inusitados. Classificação que tanto pode ser aplicada ao lançamento de um produto que introduz uma tecnologia inédita ou infinitamente mais barata no mercado; como um faturamento e/ou lucro e/ou crescimento empresarial recordes; como a um programa ambicioso de investimentos em pesquisa, ou à implantação de uma política inovadora de controle de qualidade e/ou relacionamento comunitário.

02 – Na saúde financeira das empresas. E para provar que vai bem obrigado, o executivo deve justificar essa afirmação com dados que toda matéria com pretensões a ser publicada em editorias de negócios requer: números. Faturamento, lucro, prejuízo, percentual de endividamento, investimentos globais e por área, crescimento, volume de exportações e importações, penetração no mercado e nichos a serem conquistados, são alguns dos dados a que qualquer jornalista de economia que ter acesso, ao traçar o perfil de uma empresa.

03 – Na disputa por mercados emergentes. Se uma empresa está obtendo sucesso na "briga” pela fatia de um desses mercados e pode fundamentar isso com dados concretos – basicamente números e “nomes aos bois”, quando se tratar da conquista de novos clientes – não importa o tamanho que ela tenha, se a sua conquista é significativa, ela é, naturalmente, uma candidata a ser notícia.

04 – No comportamento dos chamados mercados solidificados. E se uma empresa aumenta sua hegemonia em um desses mercados ou ameaça a posição de outra, não há dúvida de que tanto uma como a outra têm um grande potencial de virar notícia.

05 – Nas negociações entre empresas, como parcerias, joint-ventures e incorporações. Esses assuntos sempre ganham muito destaque nas editorias de economia, negócios e investimentos, mas por questões estratégicas, costumam ser guardados “a sete chaves” até a concretização do negócio. Como é assunto de interesse, deve-se tomar todo o cuidado para que a informação, ainda que parcial, não vaze antes da hora, já que, além de prejudicar as negociações, pode notabilizar dados absolutamente distorcidos.

06 – Nas reestruturações de marketing. Desde que sejam realmente significativas e possam ser “amarradas” com estimativas de crescimento, expectativas quantificadas de faturamento e de maior penetração no mercado.

07 – Nas mudanças de dirigentes e/ou criação de novos cargos. Quando ocorrem em posições chave da empresa e podem ser atreladas a projetos de mudança e/ou a novas estratégias de negócios.

08 – No relacionamento empresa/governo. Principalmente quando a empresa assume claramente uma posição favorável ou contrária a medidas tomadas pelos dirigentes dos país.

09 – No relacionamento empresa/comunidade. Sobretudo se a empresa assume uma posição de liderança em campanhas de bem estar social, ou no desenvolvimento de programas que lhe possibilitem interferir diretamente na realidade de uma comunidade. Exemplos: os programas de fomento à pesquisa em universidades e institutos de desenvolvimento.

10 – Nos relacionamentos empresa/concorrência e empresa/entidades representativas. Principalmente quando há concorr6encia acirrada por um determinado mercado e/ou quando um determinado ponto de vista defendido pela empresa fortalece ou conflito com a posição da entidade a que está ligada.

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